
B.U.N.I.T.A.S [ce]
Uma ação em que a performer corta, sem parar, um pedaço de carne.
Projeção de vídeo em que bocas de mulheres cis descrevem suas vulvas.
Esta performance que é composta por ação ao vivo e instalação visual tem
como inspiração o projeto #lambebuceta e uma frase do dramaturgo Nelson
Rodrigues - “Uma boca aberta é meio ginecológica, madame... afinal, o
dentista acaba sendo ginecologista."
A performance foi criada e produzida para a Mostra Todos os Gêneros do Itaú Cultural - Cenas Encomendadas e teve como inspiração (proposição da equipe de artes cênicas do Itaú) a resposta dada à uma carta escrita por uma leitora na reedição especial (2016) do jornal feminista dos anos 80 Mulherio pela revista Capricho.
O conteúdo da carta relaciona-se à padronização da estética da vagina, nesse caso o tamanho do clítoris.
Participação em vídeo de:
Angélica di Paula
Cristina Maluli
Juliana Fierro
Luanah Cruz
Paula Cohen
Thais Ponzoni
Vanessa Moraes
Sobre Estela Lapponi
Estela Lapponi começou nas artes cênicas em 92 como atriz de teatro, como
videomaker em 2004 e como dançarina em 2005 e a se identificar como performer em
2013.
Desde 2005 trabalha como artista independente e tem como objetivo a investigação
artística:
- o discurso do corpo com deficiência
- a prática performativa e relacional (público)
- integrar artes visuais e performáticas
Desde 2009 investiga artística e conceitualmente o termo que criou – Corpo Intruso e
seu contêiner Zuleika Brit.
FORMAÇÃO
2012 – Especialização em Estudos Contemporâneos de Dança da Escola de Dança na
Universidade Federal da Bahia – UFBA
2011 - Máster em Práticas Cênicas e Cultura Visual Universidad de Alcalá em Madri
itinerário de Criação Cênica e Prática Relacional tutelado por Óskar Gómez Mata
2010 - Danceability Teacher Training Certification ministrado por Alito Alessi
1996 - Jornalista formada na FIAM (Faculdades Integradas Alcântara Machado)
1996 - Atriz formada no Teatro Escola Macunaíma